Que as contas de casa estão mais “pesadas”, todos nós já sentimos. Entretanto, 2022 ainda não será o ano de sentir alívio nas contas. Impostos, alimentação, combustível, energia elétrica e imóveis são os principais afetados pela alta inflação que o país vem enfrentando. Alguns chegam a 30%, comparados ao mesmo período de 2021. Enquanto isso, o aumento no salário mínimo, apesar de atender ao estabelecido na Constituição Federal, não acompanha a real porcentagem de aumento da inflação.
Confira as estimativas de aumento para 2022:
Energia elétrica: a conta de luz tem previsão para ficar ainda mais cara em 2022. Observamos seu crescimento durante todo 2021, entretanto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica, afirmou que, para este ano, o valor deve aumentar em 21%.
Transporte público: devido a inflação sobre os combustíveis, a previsão é que os valores dos transportes públicos sejam reajustados em todo país. A média geral esperada é de 10%, entretanto pode chegar a 40% a 50%, dependendo da região.
IPVA: o preço dos veículos aumentou em média 22%, elevando de forma proporcional o valor do IPVA. Um dos motivos para a variação foi escassez de matéria prima e altos preços dos veículos zero quilômetro.
IPTU: o caso dos imóveis é semelhante ao dos veículos, entretanto, o reajuste será menor do que o do IPVA, dado que a tabela de preços é geralmente determinada pelas prefeituras.
No último ano, a inflação subiu em torno de 10%, enquanto a meta estabelecida pelo Banco Central é de 5%. Esse desalinhamento em 2021 causará efeitos ainda por um longo tempo em 2022.
A previsão para 2022 não é animadora, principalmente com a descoberta de novas variantes que podem nos levar a uma “3ª onda de COVID19”. Com aumento dos gastos e pouco aumento do salário, o poder de compra do brasileiro vai diminuir neste ano. O que se espera é um consumidor mais cauteloso, cortando o máximo de despesas possíveis. O primeiro afetado será o laser.